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(Quase) tudo sobre a minha participação na 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21) em Paris de 30/nov a 11/dez 2015
Pela manhã, metade da Praça da República em Paris encheu-se de sapatos (no total dos entregues e dos recebidos mas que nem chegaram a ser expostos, foram mais de 26 mil) representando aqueles que queriam participar na Marcha Global pelo Clima que previa a participação de 200 mil pessoas, de parisienses e de outras pessoas vindas de todo o mundo, que pelos acontecimentos recentes não o puderam fazer por razões de segurança.
Apesar da polícia não ter autorizado, foi complacente com um cordão humano que uniu cerca das 12.30h a Praça da República à Praça da Nação, com cerca de 6 mil pessoas. Palmas, mãos dadas e diversas mensagens marcaram o evento. A seguir, grupos de manifestantes mais extremistas envolveram-se com a polícia na Praça da República, longe do objetivo limitado mas pacífico das ações da manhã.
Pelas 17h, quase em ponto, uma sessão formal sobre a negociação do texto viria a ter lugar já no centro de congressos em Le Bourget. O ainda Presidente da COP, Ministro do Ambiente lo Perú, Manoel Pulgar-Vidal, pedia ao plenário solidariedade e eficiência na finalização do Acordo de Paris e da decisão principal associada. Ficou a promessa de Laurean Fabius, Ministro dos Negócios Estrangeiros de França e próximo Presidente da Conferência a partir de amanhã, de até ao próximo sábado, antes dos Ministros do Ambiente chegarem, as opções do texto proposto do Acordo e decisão com cerca de 54 páginas seja fortemente limitado, ficando apenas as opções políticas chave por decidir.