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(Quase) tudo sobre a minha participação na 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21) em Paris de 30/nov a 11/dez 2015
Um grupo de ONG internacionais anunciou hoje que em Maio do próximo ano será realizada uma vaga de ações pacíficas de desobediência civil contra as infra-estruturas da indústria dos combustíveis fósseis, cujos novos projetos de exploração são contestados pelos ambientalistas.
A conferência de imprensa do movimento pela justiça climática (vídeo) decorreu à margem da COP21, e contou com a presença de ativistas como Lidy Nacpil, das Filipinas, Kumi Naidoo, da África do Sul, ou Nnimmo Bassey, da Nigéria, em representação de ONG como o Greenpeace e a 350.org, entre outras, que consideram que independentemente do que resultar do Acordo de Paris, os governos e indústria não estão a fazer o suficiente.
A campanha #keepitintheground defende que para combater as alterações climáticas é necessário que as reservas de combustíveis fósseis ainda existentes fiquem inexploradas no subsolo, evitando dessa forma a libertação de mais gases de efeito de estufa; e que os países acelerem a transição para as energias 100% renováveis.
Neste momento, estão já em planeamento ações diretas não violentas na Austrália, Brasil, Canadá, Alemanha, Indonésia, Nigéria, Filipinas, África do Sul, Espanha, Turquia e EUA. Estão também a ser avaliadas iniciativas no Equador, Índia e Reino Unido.
O anúncio surge depois de ontem mais de quatro centenas de activistas terem protestado no recinto da COP21 contra a falta de ambição da atual proposta de Acordo de Paris (mais fotos). E serviu, também, para anunciar novos protestos já no próximo sábado, em Paris, que incluem a ação ‘Red Lines’ em homenagem às vítimas das alterações climáticas, da guerra e do terrorismo.