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(Quase) tudo sobre a minha participação na 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21) em Paris de 30/nov a 11/dez 2015
As organizações da sociedade civil planeiam continuar a pressionar os países presentes na COP21, em Paris, e estão a preparar ações para sábado, o dia seguinte ao do calendário previsto para a conclusão desta cimeira, mas que, se a tradição se repetir, contará ainda com o final da maratona negocial.
Apesar das proibições em vigor na capital francesa, os ativistas irão realizar várias iniciativas, incluindo de desobediência civil. Uma das acções previstas pela 350.org é a homenagem ‘Red Lines’ às vítimas das alterações climáticas, da guerra e do terrorismo, que terá lugar às 12h (em local a anunciar), que incluirá a exibição de uma faixa de mais de 100 metros.
Várias ONG francesas, incluindo os Amigos da Terra – França e a Attac França, têm também convocada uma concentração “pacífica, massiva e determinada” para junto à Torre Eiffel, às 14h, onde irão declarar o “estado de emergência climática”, uma pretensão também defendida nesta petição.
Outra original ação prevista para a manhã de sábado, a partir das 9h30, tirará partido das tecnologias de geolocalização dos telemóveis, para “escrever” nas ruas de Paris a mensagem “justiça climática para a paz”, que será visível através de um mapa interativo (inscrições). Deverão ainda ocorrer outras ações espontâneas no âmbito do desafio Climate Games.
Estão também previstas ações noutros países e cidades, incluindo em Portugal, em Lisboa e no Porto, onde terão lugar “Marchas pela Justiça Climática” para reivindicar “respostas concretas e eficazes para a crise climática e ambiental global”. Na capital, a ação terá início no Marquês do Pombal, às 15h, à mesma hora da marcha do Porto, que começa no Largo do terreiro (Cais da Estiva) e dirige-se para a Praça do Município.